Embora muito se especula sobre um novo "Confisco" na Caderneta de Poupança, duvido muito que Lula, "O Cara", adotará essa estratégia, mesmo porque não há necessidade disso.
Vejo gente dizendo que será como no governo Collor, inclusive partidos de oposição ao governo, usando de sensacionalismo para tentar comparar a estratégia de Lula, com de Fernando Collor em 1990.

No caso de Collor, o mesmo estava sendo pressionado a adotar uma estratégia de curto prazo, para tentar salvar a economia e acabou fazendo só cagada! hehehe

Já Lula fez a cagada antes, diminuindo muito os juros básicos e agora está pressionado, pois tem que consertar, sem sujar sua imagem política.

Qual o problema?

Com a queda dos juros básicos, os Fundos de Investimentos, que são remunerados com base nos juros de mercado e são tributados, podem vir a ter um rendimento líquido menor que a boa e velha poupança, com seus 6% ao ano mais a variação da TR (Taxa referencial), isentos de impostos.
Daí poderá haver uma migração maciça para a poupança, deixando pouco dindin para os Fundos, fundamentais para a rolagem da dívida pública, já que a rentabilidade da maioria deles tem a ver com os títulos públicos.

E agora José, digo Lula?!?!

O governo tem pensado em várias medidas, como alteração no cálculo de rendimento da poupança, criar faixas diferenciadas de rendimento, cobrança de Imposto de Renda dos grandes poupadores e po aí vai!

Por isso acho (Quase certeza) que o fantasma do Confisco, não volte a atormentar a coitadinha da Caderneta de Poupança, pois não há necessidade.

O problema é que quaisquer que sejam as medidas tomadas, a maior probabilidade de tomar ferro é do pequeno poupador (85% dos que usam a poupança), pois os ricos têm opções e eles não.

Por isso que desde Outubro do ano passado que venho respondendo da mesma forma a pergunta:
Qual o melhor e mais seguro investimento hoje em dia?
- O colchão!