Até onde vai minha determinação e meu foco em meu objetivo?
Quem lê o Blog sabe muito bem que meu objetivo é enriquecer e minha luta é contra o tempo. Estou indo muito bem nesse ponto, graças a Deus.
Mas como em tudo que faço, sou bem intenso e muito radical. Já faz quase dois anos que ando pra cima e pra baixo de Honda Biz. Percorro no mínimo 30km por dia em cima daquela motinha que anda mais devagar que uma kombi.
Nessa época de chuvas, além do cansaço de transitar nessas condições, chego em casa tenso por pilotar na noite escura e chuvosa. E fico tenso não pelo medo de escorregar na pista molhada e sim porque basta vir um carro na direção contrária, com o farol aceso, que fico completamente cego devido às gotas de chuva na viseira do capacete.
É realmente uma aventura... bem letal, claro e sem nenhuma emoção boa.
Hoje quando estava vindo para empresa, a uns 90km/h, numa estradinha que dá acesso a empresa, uma mulher num carro de auto escola fez questão de sair de uma rua à minha direita e entrar na minha frente. Como já estou acostumado com isso, reduzi um pouco e joguei para esquerda para ultrapassá-la, quando de repente vi a seta da esquerda do carro sendo acionada... put-and-keep-are-you ... ela queria entrar à esquerda numa rua, logo após de entrar na minha frente...
Pausa
...
Já tive algumas motos esportivas e aprendi a pilotar esportivamente. Amo a motovelocidade e isso me incentivou a fazer alguns cursos de pilotagem e a pilotar em alguns autódromos do Brasil. Em BH eu só conhecia 2 caras mais rápidos que eu. Fazíamos loucuras em cima das motos mais potentes do mundo.
Graças a Deus que meus reflexos e minha técnica foram muito aperfeiçoados nessa época.
...
Play
Como imaginei, a mulher começou a entrar à esquerda com o carro e minha cabeça começou a funcionar naquele modo Homem Aranha, quando você vê tudo em câmera lenta e fica analisando suas opções de defesa.
Pensei em jogar para direita, contra-esterçando o guidão da moto, mas não daria tempo de corrigir a trajetória antes de me chocar com o canteiro lateral.
Pensei também em entrar na mesma rua que ela, mas concluí que teria que fazer a curva derrapando e em alta velocidade, o que com certeza a Bizinha não aguentaria.
Minha terceira alternativa era ejetar e saltar por cima do carro, detonando minha moto e me ralando todo no asfalto. Para essa opção, até confirmei se não estava vindo carro em sentido contrário ao tombo.
E então como raramente acontece comigo, fiquei sem opções a não ser me machucar um bocado!...
Mas então vi que havia me esquecido da melhor alternativa, contar com Deus! Por um milagre, o instrutor dela me viu e frenou o carro, deixando um espaço mínimo para que eu recalculasse tudo novamente e numa rápida mudança de direção, conseguisse desviar e passar por aquela encruzilhada ileso!
Enfim, esse fato me fez pensar.
Até em que ponto vale a pena abrir mão de tantas coisas por meu objetivo financeiro?
Será que é tão inviável assim comprar um carro pra mim hoje? Financeiramente eu sei que é, mas e minha segurança.
Fico me sentindo como aqueles policiais que saem de casa para trabalhar, sem saber se voltarão no final do dia.
Preciso repensar...
Quem lê o Blog sabe muito bem que meu objetivo é enriquecer e minha luta é contra o tempo. Estou indo muito bem nesse ponto, graças a Deus.
Mas como em tudo que faço, sou bem intenso e muito radical. Já faz quase dois anos que ando pra cima e pra baixo de Honda Biz. Percorro no mínimo 30km por dia em cima daquela motinha que anda mais devagar que uma kombi.
Nessa época de chuvas, além do cansaço de transitar nessas condições, chego em casa tenso por pilotar na noite escura e chuvosa. E fico tenso não pelo medo de escorregar na pista molhada e sim porque basta vir um carro na direção contrária, com o farol aceso, que fico completamente cego devido às gotas de chuva na viseira do capacete.
É realmente uma aventura... bem letal, claro e sem nenhuma emoção boa.
Hoje quando estava vindo para empresa, a uns 90km/h, numa estradinha que dá acesso a empresa, uma mulher num carro de auto escola fez questão de sair de uma rua à minha direita e entrar na minha frente. Como já estou acostumado com isso, reduzi um pouco e joguei para esquerda para ultrapassá-la, quando de repente vi a seta da esquerda do carro sendo acionada... put-and-keep-are-you ... ela queria entrar à esquerda numa rua, logo após de entrar na minha frente...
Pausa
...
Já tive algumas motos esportivas e aprendi a pilotar esportivamente. Amo a motovelocidade e isso me incentivou a fazer alguns cursos de pilotagem e a pilotar em alguns autódromos do Brasil. Em BH eu só conhecia 2 caras mais rápidos que eu. Fazíamos loucuras em cima das motos mais potentes do mundo.
Graças a Deus que meus reflexos e minha técnica foram muito aperfeiçoados nessa época.
...
Play
Como imaginei, a mulher começou a entrar à esquerda com o carro e minha cabeça começou a funcionar naquele modo Homem Aranha, quando você vê tudo em câmera lenta e fica analisando suas opções de defesa.
Pensei em jogar para direita, contra-esterçando o guidão da moto, mas não daria tempo de corrigir a trajetória antes de me chocar com o canteiro lateral.
Pensei também em entrar na mesma rua que ela, mas concluí que teria que fazer a curva derrapando e em alta velocidade, o que com certeza a Bizinha não aguentaria.
Minha terceira alternativa era ejetar e saltar por cima do carro, detonando minha moto e me ralando todo no asfalto. Para essa opção, até confirmei se não estava vindo carro em sentido contrário ao tombo.
E então como raramente acontece comigo, fiquei sem opções a não ser me machucar um bocado!...
Mas então vi que havia me esquecido da melhor alternativa, contar com Deus! Por um milagre, o instrutor dela me viu e frenou o carro, deixando um espaço mínimo para que eu recalculasse tudo novamente e numa rápida mudança de direção, conseguisse desviar e passar por aquela encruzilhada ileso!
Enfim, esse fato me fez pensar.
Até em que ponto vale a pena abrir mão de tantas coisas por meu objetivo financeiro?
Será que é tão inviável assim comprar um carro pra mim hoje? Financeiramente eu sei que é, mas e minha segurança.
Fico me sentindo como aqueles policiais que saem de casa para trabalhar, sem saber se voltarão no final do dia.
Preciso repensar...