Pois é pessoal, como havia prometido no post "Funcionário: Vou Levar Você no Pau", reservei um tempinho hoje para escrever sobre como se desenrolou tudo.
Enfim saberemos se a Justiça do Trabalho realmente favorece os empregados, como vários empresários alegam, dentre eles meu pai.
Como disse no post que deu origem a esse, em minha empresa, fazemos de tudo para que os processos trabalhistas sejam corretos e transparentes. Faço questão de deixar tudo muito correto. Porém como tenho pessoas envolvidas nessa área, sei que as mesmas podem errar.
Sabendo disso, pedi à nossa advogada que transmitisse a verdade sobre todos os fatos ao juiz e levasse as inúmeras provas que tÃnhamos, além de duas testemunhas. E disse:
- Não quero lesar ninguém! Se tiver que pagar alguma coisa, pague! Não conteste!
Nossa empresa, depois de devidamente formalizada, nunca teve nenhum problema com funcionários a ponto de ter que comparecer à Justiça do Trabalho.
Mas nem sempre foi assim...
Quando meu pai liderava tudo, eu assistia seus embates na Justiça do Trabalho. Ficava nervoso por assistir o funcionário concordando com suas regras de ser um serviço diário, sem direito a mais nada e depois ver aquele mesmo funcionário dizer perante um juiz que jamais havia escutado aquilo.
Mas mesmo assim eu sabia que a culpa não era da Justiça e sim do meu pai que confiava demais nas pessoas.
Enfim, nunca tive a chance de comprovar se a justiça era justa ou não!
Eis a minha chance...
A intimação pedia um valor abaixo de 10 mil;
O funcionário havia trabalhado por pouco tempo;
O mesmo baseou sua acusação em mentiras que jamais poderia comprovar;
A empresa tinha provas e testemunhas contra todas as acusações;
O funcionário ameaçou nossas testemunhas dias antes do julgamento.
Ótima oportunidade para testar a justiça!
Se perdêssemos essa causa, que nada tinha haver com interpretação de fatos e sim com os fatos em si, os quais poderiam todos serem comprovados por nosso advogado, eu realmente poderia afirmar que existe a Justiça do Trabalhador.
O resultado foi que o Juiz já enxergou no inÃcio quem se baseava em fatos e quem inventava os fatos. Foi uma lavada!
E ainda registramos na hora as ameaças que o "Acusador" fez aos nossos funcionários.
Enquanto metÃamos uma goleada de 8 a 0, saiu um golzinho de 500 reais divididos em duas parcelas, por causa de uns dias que ele trabalhou aqui em teste, sem contrato.
O juiz disse que manteria em aberto para nós, caso quiséssemos abrir um processo contra as mentiras que o ex-funcionário contou, mas orientei ao advogado não mexer com isso e não é porque sou bonzinho, mas porque se fizesse isso, poderia estar transformando um mentiroso em marginal e assim comprometendo toda a sociedade.
Pois é, sei que alguns não concordaram, mas pelo menos por enquanto posso afirmar:
A Justiça do Trabalho é justa, mas você realmente tem que ser correto e registrar todos os processos trabalhistas.
O problema é o sistema que ainda me deixa putho! Não é o acusador que deve comprovar que você é culpado e sim você que deve comprovar sua inocência!
CASO ENCERRADO! (Sempre quis dizer isso!)
Enfim saberemos se a Justiça do Trabalho realmente favorece os empregados, como vários empresários alegam, dentre eles meu pai.
Como disse no post que deu origem a esse, em minha empresa, fazemos de tudo para que os processos trabalhistas sejam corretos e transparentes. Faço questão de deixar tudo muito correto. Porém como tenho pessoas envolvidas nessa área, sei que as mesmas podem errar.
Sabendo disso, pedi à nossa advogada que transmitisse a verdade sobre todos os fatos ao juiz e levasse as inúmeras provas que tÃnhamos, além de duas testemunhas. E disse:
- Não quero lesar ninguém! Se tiver que pagar alguma coisa, pague! Não conteste!
Nossa empresa, depois de devidamente formalizada, nunca teve nenhum problema com funcionários a ponto de ter que comparecer à Justiça do Trabalho.
Mas nem sempre foi assim...
Quando meu pai liderava tudo, eu assistia seus embates na Justiça do Trabalho. Ficava nervoso por assistir o funcionário concordando com suas regras de ser um serviço diário, sem direito a mais nada e depois ver aquele mesmo funcionário dizer perante um juiz que jamais havia escutado aquilo.
Mas mesmo assim eu sabia que a culpa não era da Justiça e sim do meu pai que confiava demais nas pessoas.
Enfim, nunca tive a chance de comprovar se a justiça era justa ou não!
Eis a minha chance...
A intimação pedia um valor abaixo de 10 mil;
O funcionário havia trabalhado por pouco tempo;
O mesmo baseou sua acusação em mentiras que jamais poderia comprovar;
A empresa tinha provas e testemunhas contra todas as acusações;
O funcionário ameaçou nossas testemunhas dias antes do julgamento.
Ótima oportunidade para testar a justiça!
Se perdêssemos essa causa, que nada tinha haver com interpretação de fatos e sim com os fatos em si, os quais poderiam todos serem comprovados por nosso advogado, eu realmente poderia afirmar que existe a Justiça do Trabalhador.
O resultado foi que o Juiz já enxergou no inÃcio quem se baseava em fatos e quem inventava os fatos. Foi uma lavada!
E ainda registramos na hora as ameaças que o "Acusador" fez aos nossos funcionários.
Enquanto metÃamos uma goleada de 8 a 0, saiu um golzinho de 500 reais divididos em duas parcelas, por causa de uns dias que ele trabalhou aqui em teste, sem contrato.
O juiz disse que manteria em aberto para nós, caso quiséssemos abrir um processo contra as mentiras que o ex-funcionário contou, mas orientei ao advogado não mexer com isso e não é porque sou bonzinho, mas porque se fizesse isso, poderia estar transformando um mentiroso em marginal e assim comprometendo toda a sociedade.
Pois é, sei que alguns não concordaram, mas pelo menos por enquanto posso afirmar:
A Justiça do Trabalho é justa, mas você realmente tem que ser correto e registrar todos os processos trabalhistas.
O problema é o sistema que ainda me deixa putho! Não é o acusador que deve comprovar que você é culpado e sim você que deve comprovar sua inocência!
CASO ENCERRADO! (Sempre quis dizer isso!)