O "Efeito Putha Crise" - Empresas Familiares
10:26:00O "Efeito Putha Crise" nada mais é que o "Efeito Puxadinho Corporativo de Emergência" e acontece tanto nas pequenas, como nas grandes empresas familiares. Sendo este efeito, na maioria das vezes, altamente nocivo às organizações.
Acontece que em um belo dia, os sócios se veem em meio a uma putha crise, ou então simplesmente observam que a empresa parou no tempo, ou seja, em breve virá uma putha crise.
Daí, alguém com uma boa visão e amor pelo negócio, decide contratar profissionais para fazerem a gestão da empresa. Ou então, decide buscar um investidor para dar sustentação financeira a seu "incrível projeto". Lógico concluir que com este investidor e com o sustento financeiro, virão os profissionais.
Então temos o cenário em que a empresa precisa de uma gestão profissional para não ser destruída na putha crise.
Então, por um caminho ou por outro, os profissionais chegam à empresa e então dá-se início ao "Efeito Puxadinho Corporativo de Emergência".
Os sócios que ali estão tranquilos e acomodados, observam aqueles homens cheios de perguntas, olhares e números se aproximando e concluem prontamente:
- Trata-se de uma ameaça!
Os mais limitados já começam a elaborar suas acusações contra os profissionais, para que não corram o perigo de perderem seus preciosos cargos frente à organização. E de tão limitados que são, não conseguem enxergar o perigo que a empresa e consequentemente, seus cargos, estão correndo e nem mesmo identificam no trabalho destes profissionais um caminho para além de impedirem a iminente putha crise, darem uma "estilingada" nos lucros e no tamanho do negócio.
Já os mais espertinhos, mas ainda limitados, começam a se mexer nas cadeiras, algo que não faziam a tempos, pois enxergam ali a oportunidade de "ganharem algum" e ainda talvez, galgarem mais alguns degraus no organograma. Se dão ao direito então de projetarem seus puxadinhos, que nada mais são do que alternativas "mais viáveis" para escaparem da putha crise.
Acontece que em um belo dia, os sócios se veem em meio a uma putha crise, ou então simplesmente observam que a empresa parou no tempo, ou seja, em breve virá uma putha crise.
Daí, alguém com uma boa visão e amor pelo negócio, decide contratar profissionais para fazerem a gestão da empresa. Ou então, decide buscar um investidor para dar sustentação financeira a seu "incrível projeto". Lógico concluir que com este investidor e com o sustento financeiro, virão os profissionais.
Então temos o cenário em que a empresa precisa de uma gestão profissional para não ser destruída na putha crise.
Então, por um caminho ou por outro, os profissionais chegam à empresa e então dá-se início ao "Efeito Puxadinho Corporativo de Emergência".
Os sócios que ali estão tranquilos e acomodados, observam aqueles homens cheios de perguntas, olhares e números se aproximando e concluem prontamente:
- Trata-se de uma ameaça!
Os mais limitados já começam a elaborar suas acusações contra os profissionais, para que não corram o perigo de perderem seus preciosos cargos frente à organização. E de tão limitados que são, não conseguem enxergar o perigo que a empresa e consequentemente, seus cargos, estão correndo e nem mesmo identificam no trabalho destes profissionais um caminho para além de impedirem a iminente putha crise, darem uma "estilingada" nos lucros e no tamanho do negócio.
Já os mais espertinhos, mas ainda limitados, começam a se mexer nas cadeiras, algo que não faziam a tempos, pois enxergam ali a oportunidade de "ganharem algum" e ainda talvez, galgarem mais alguns degraus no organograma. Se dão ao direito então de projetarem seus puxadinhos, que nada mais são do que alternativas "mais viáveis" para escaparem da putha crise.
Isso acontece muito quando alguém quer aumentar sua casa, mas não tem recursos financeiros para bancar um profissional e nem recursos técnicos para fazer um trabalho profissional. Daí cria-se o puxadinho, uma perfeita porcaria feita sem conhecimento, com poucos recursos financeiros e que pode desabar a qualquer momento. Uma bela porcaria!
O grande problema é que o único que se preocupou com a empresa até então, foi o sócio responsável pela decisão de pedir ajuda e como a família tem um alto poder de persuasão, suas decisões anteriores passam a ser contestadas por si mesmo.
Será que estou certo?
Será que estou entregando minha amada empresa na mão de mercadores inescrupulosos?
Será que meus familares estão certos e aqueles desconhecidos (Profissionais) estão tentando me passar a perna?
É bem simples para este sócio resolver essa crise existencial. Basta ver onde se apoiam os familiares e os profissionais.
Os familiares provavelmente enaltecerão o que fizeram até então, supervalorizarão seus ativos e seus feitos.
Já os profissionais se basearão em números, índices e fundamentos econômicos.
Todo ser sensato sabe que a matemática é uma ciência exata. Agora se preferem escutar historinhas que canonizam seus feitos, que por sinal demonstram apenas cenários passados (se forem reais), tudo bem. Mas saibam:
Lá vem uma putha crise!
O grande problema é que o único que se preocupou com a empresa até então, foi o sócio responsável pela decisão de pedir ajuda e como a família tem um alto poder de persuasão, suas decisões anteriores passam a ser contestadas por si mesmo.
Será que estou certo?
Será que estou entregando minha amada empresa na mão de mercadores inescrupulosos?
Será que meus familares estão certos e aqueles desconhecidos (Profissionais) estão tentando me passar a perna?
É bem simples para este sócio resolver essa crise existencial. Basta ver onde se apoiam os familiares e os profissionais.
Os familiares provavelmente enaltecerão o que fizeram até então, supervalorizarão seus ativos e seus feitos.
Já os profissionais se basearão em números, índices e fundamentos econômicos.
Todo ser sensato sabe que a matemática é uma ciência exata. Agora se preferem escutar historinhas que canonizam seus feitos, que por sinal demonstram apenas cenários passados (se forem reais), tudo bem. Mas saibam:
Lá vem uma putha crise!
2 comentários
Fala João blz!
ResponderExcluirGostaria que o Sr. me ajudasse, pois tenho uma empresa familiar de Bolsas e sapatos de Couro, e estou tendo muitos problemas com meu "querido" cunhado e meu Pai. Na empresa trabalham meu Pai, minha irmã e esse meu cunhado. Ele é muito genioso e tem uma personalidade fortissíma e isso me incomoda um pouco. Já meu Pai parou no tempo e acha que tudo deve ser do jeito dele. Amo essa minha irmã e não gostaria nunca que ela ficasse com raiva de mim por causa do marido dela, ás vezes tenho que me segurar, ter o sangue frio para não estourar com ele. Minha empresa fatura 160k por mês e não quero vê-la desabar não, por causa dessas desavenças e da má administração do meu Pai.E o pior é que minha amada irmã está grávida da "Sofia" minha linda e primeira sobrinha, vc imagina a situação???? Se eu brigar com ele, tenho medo da minha sobrinha não me aceitar... e como vou vê-la? Meu pai td bem eu explodo com ele, discordo, mas aí passa 2 segundos já estamos nós abraçados, agora o cunhado não, ele fecha a cara e não quer nem saber. Me ajude aí, pois vejo que vc tem muita sabedoria nessa área, adoro seus posts e hj é a primeira vez que posto um comentário... deve ser que eu estou stresssadissímooooooooooo!!! hahaha...
Abço,
Patrick Souza.
Fala Patrick!
ResponderExcluirEngraçado que sua situação seja tão semelhante à minha.
A primeira coisa a fazer, é separar seu lado pessoal do profissional. Mas saiba que como em qualquer empresa familiar, não são todos que conseguem separar uma coisa da outra e por isso, você poderá ser afastado de sua sobrinha sim.
Depois, e mais importante, terá que partir para a profissionalização do negócio. É necessário que se criem regras para que o negócio não sofra tanto com impasses entre os sócios. Defina um cargo para cada um, ou se tiver caixa, tire toda a família dos cargos de direção e coloque pessoas realmente competentes nas vagas.
O certo é que os sócios recebam suas retiradas, provenientes dos lucros do negócio, não precisando portanto, terem algum cargo no mesmo.
Na maior parte dos negócios familiares, por mais que fuja, uma das duas coisas será afetada, a família ou o negócio.
Qualquer coisa, me grita aqui!
Abraço!
Escolha bem suas próximas palavras! hehehe
Brincadeirinha!