Sou Cidadão e Dinheirologia
15:11:00
Nesta última sexta-feira gravamos o primeiro programa “Sou Cidadão”, que será um programa totalmente voltado para o âmbito social. Divulgaremos projetos e instituições que fazem um excelente trabalho, mas que carecem de ajuda para tocarem suas transformações pra frente.
Quais transformações?
Eles transformam injustiça e desigualdade em cidadania.
Neste primeiro programa, fomos até um projeto social na Pedreira Padro Lopes em BH. Um lugar que remete à violência na mente da maioria dos belorizontinos.
Mas chegando lá, o que vimos foi uma comunidade forte, injustamente estereotipada e carente de seus direitos.
Fizemos uma matéria com o projeto do simpático Claudemir (Mimi), que desenvolve as crianças da comunidade com a ajuda do futebol.
Neste mesmo projeto encontramos o protagonista de outro quadro do programa, no qual realizamos sonhos de pessoas carentes. Descobrimos um garoto de 14 anos, revelação no futebol da comunidade que nutria o sonho de jogar pelo Clube Atlético Mineiro. Investigamos sua vida e de sua família e descobrimos que o pai morreu há 6 anos pelo tráfico, e que a mãe sustenta a casa com apenas 1 salário mínimo.
A equipe toda correu atrás da realização do sonho do garoto e eu prestei atenção na mãe, que tinha o sonho de ter seu próprio negócio, um restaurante. A missão do programa é não apenas dar o peixe, como ensinar os cidadãos a pescar.
Durante uma das reuniões de pauta, eu, submerso em minhas ocupações frisei:
- Darei apenas uma direção para que ela corra atrás de seu sonho! Não quero ninguém me ligando depois do programa para pedir consultoria gratuita, pois não tenho tempo disponível!
Em minha cabeça, tinha o estereótipo do garoto sendo aquele moleque fã do grupo Facção Central, que teria como ídolos, os grandes traficantes. Já a mãe, imaginava uma daquelas mulheres vulgares, que deixam o filho solto nas ruas enquanto ficam num boteco bebendo até altas horas...
Quanto preconceito!
Quantas coisas este primeiro programa me ensinou.
Tanto a mãe quanto o menino, ultrapassam os limites da humildade, educação e zelo familiar. Que exemplo! Uma família que sobrevive com um salário mínimo, sem dívidas e que ainda fazem sobrar dinheiro no final do mês.
Que exemplo!
O programa foi perfeito! Demos algumas coisas a eles e reacendemos a chama da esperança em suas mentes e em seus corações. O menino vai jogar no Atlético e a mãe, além de receber um "Dia de Princesa" e um jantar com o filho e a equipe do programa, recebeu um material e ouviu dicas a respeito do planejamento financeiro familiar.
Essa seria a minha parte, apenas direcioná-los a um futuro financeiro melhor e aos 45’ do segundo tempo, tentei fazer o melhor possível. E fiz...
Elaborei um material simples, de fácil acesso e que contem tudo o que uma família humilde necessita saber para seguirem o melhor caminho financeiro em suas vidas.
Porém, como nunca havia participado de um programa de TV, achei que teria mais tempo com a família, mas não tive tempo suficiente para dizer tudo que queria.
Por isso, desde sexta-feira isso não sai da minha cabeça. Eu tenho que ajudar mais!
Já marquei com meu sócio uma visita surpresa à família, sem câmeras ou maquiagens, sem equipe de produção ou roteiro, vamos apenas de corações abertos e cheios de conhecimento, para terminarmos nossa missão.
Quais transformações?
Eles transformam injustiça e desigualdade em cidadania.
Neste primeiro programa, fomos até um projeto social na Pedreira Padro Lopes em BH. Um lugar que remete à violência na mente da maioria dos belorizontinos.
Mas chegando lá, o que vimos foi uma comunidade forte, injustamente estereotipada e carente de seus direitos.
Fizemos uma matéria com o projeto do simpático Claudemir (Mimi), que desenvolve as crianças da comunidade com a ajuda do futebol.
Neste mesmo projeto encontramos o protagonista de outro quadro do programa, no qual realizamos sonhos de pessoas carentes. Descobrimos um garoto de 14 anos, revelação no futebol da comunidade que nutria o sonho de jogar pelo Clube Atlético Mineiro. Investigamos sua vida e de sua família e descobrimos que o pai morreu há 6 anos pelo tráfico, e que a mãe sustenta a casa com apenas 1 salário mínimo.
A equipe toda correu atrás da realização do sonho do garoto e eu prestei atenção na mãe, que tinha o sonho de ter seu próprio negócio, um restaurante. A missão do programa é não apenas dar o peixe, como ensinar os cidadãos a pescar.
Durante uma das reuniões de pauta, eu, submerso em minhas ocupações frisei:
- Darei apenas uma direção para que ela corra atrás de seu sonho! Não quero ninguém me ligando depois do programa para pedir consultoria gratuita, pois não tenho tempo disponível!
Em minha cabeça, tinha o estereótipo do garoto sendo aquele moleque fã do grupo Facção Central, que teria como ídolos, os grandes traficantes. Já a mãe, imaginava uma daquelas mulheres vulgares, que deixam o filho solto nas ruas enquanto ficam num boteco bebendo até altas horas...
Quanto preconceito!
Quantas coisas este primeiro programa me ensinou.
Tanto a mãe quanto o menino, ultrapassam os limites da humildade, educação e zelo familiar. Que exemplo! Uma família que sobrevive com um salário mínimo, sem dívidas e que ainda fazem sobrar dinheiro no final do mês.
Que exemplo!
O programa foi perfeito! Demos algumas coisas a eles e reacendemos a chama da esperança em suas mentes e em seus corações. O menino vai jogar no Atlético e a mãe, além de receber um "Dia de Princesa" e um jantar com o filho e a equipe do programa, recebeu um material e ouviu dicas a respeito do planejamento financeiro familiar.
Essa seria a minha parte, apenas direcioná-los a um futuro financeiro melhor e aos 45’ do segundo tempo, tentei fazer o melhor possível. E fiz...
Elaborei um material simples, de fácil acesso e que contem tudo o que uma família humilde necessita saber para seguirem o melhor caminho financeiro em suas vidas.
Porém, como nunca havia participado de um programa de TV, achei que teria mais tempo com a família, mas não tive tempo suficiente para dizer tudo que queria.
Por isso, desde sexta-feira isso não sai da minha cabeça. Eu tenho que ajudar mais!
Já marquei com meu sócio uma visita surpresa à família, sem câmeras ou maquiagens, sem equipe de produção ou roteiro, vamos apenas de corações abertos e cheios de conhecimento, para terminarmos nossa missão.
Muito obrigado a toda equipe do programa "Sou Cidadão"! Seremos cidadãos melhores a cada programa.
Assim começou o programa “Sou Cidadão”, pelo menos pra mim...
0 comentários
Escolha bem suas próximas palavras! hehehe
Brincadeirinha!